Terceira Idade

Longevidade e Qualidade de Vida na mesma Perspectiva

“O mais gratificante na ortopedia é compreender o que os pacientes desejam de verdade e, de alguma maneira, ajudá-los a alcançar o que querem. Com pacientes da terceira idade, pequenas conquistas têm um valor enorme. Ver a reação e a gratidão depois de um tratamento bem-sucedido é o mais valioso.”

Dr. Paulo Henrique Araujo.

 

Longevidade tem relação estreita com medicina, afinal, o objetivo da medicina é promover saúde e, saudáveis, aumentamos nossas chances de viver mais. Por isso, não é exagero dizer que, na mesma medida em que avançam nossos conhecimentos e tecnologias médicas aumenta também a nossa longevidade.

 Porém, tão ou mais importante do que viver mais é viver bem, com capacidade de desfrutar das atividades de que se gosta. Na realidade, quão mais longevos somos, maiores as chances de termos algumas limitações e privações físicas. Afinal, o tempo desgasta tudo e todos.

 É de conhecimento público que o número de idosos no Brasil cresce numa razão superior à das demais faixas etárias: o índice de natalidade caiu (segue caindo), a expectativa de vida aumentou (segue aumentando) e, em breve, teremos mais idosos do que crianças no País.

 “Diante dessa realidade, cada vez mais, os esforços dos profissionais de medicina vão na direção de proporcionar qualidade de vida a todos os seus pacientes, mas, sobretudo e por razões óbvias, aos mais idosos”, diz o ortopedista e cirurgião de joelho Dr. Paulo Henrique Araujo.

“Cada vez mais, os esforços dos profissionais de medicina vão na direção de proporcionar qualidade de vida a todos os seus pacientes, mas, sobretudo, aos mais idosos.”

“Não faz muito tempo, ao superar os 50 anos de idade, as pessoas, com algumas exceções, passavam a ter uma vida bastante limitada em termos de realizações físicas. Hoje, tenho pacientes com mais de 70 anos que fazem, ainda, atividades que eram pouco comuns para alguém nessa faixa etária há duas ou três décadas.”

Atividade física para todos

O fato é que, quando se analisa apenas a ortopedia, é flagrante como o desenvolvimento de conhecimentos, técnicas e tecnologias têm permitido colocar muito mais “vida” na longevidade dos pacientes do que se poderia imaginar num passado não tão distante.

 “Não faz muito tempo, ao superar os 50 anos de idade, as pessoas, com algumas exceções, passavam a ter uma vida bastante limitada em termos de realizações físicas. Hoje, tenho pacientes com mais de 70 anos que fazem, ainda, atividades que eram pouco comuns para alguém nessa faixa etária há duas ou três décadas. Na realidade, fazem coisas que pessoas mais jovens, muitas vezes, não se entusiasmam a fazer.”

 Evidente que o mérito deste feito não cabe apenas à medicina ortopédica. Há outros fatores, inclusive especificidades biológicas e genéticas — as pessoas são diferentes. Porém, a consciência de que a atividade física é importante para todos não é mais exclusiva às pessoas que sempre gostaram de se exercitar.

 “A atividade física é importante em todas as idades e para todas as pessoas, porque melhora a saúde e a qualidade de vida. Assim, a ortopedia cumpre um papel fundamental quando recupera alguém para a atividade física, mesmo as mais simples atividades. É possível perceber isso com clareza entre os pacientes idosos que sofrem com artrose, por exemplo.”

Ampliando os limites

Dr. Paulo faz referência ao fato de, hoje em dia, ser possível, mesmo com prótese, exercitar-se. “Ao passar por uma artroplastia [substituição da articulação natural, total ou parcialmente, por uma prótese], além de superar as dores associadas à doença, o que não é pouca coisa, o paciente pode realizar atividades físicas que lhe trazem ganhos à saúde que vão muito além dos ganhos ortopédicos.”

 Dessa forma, os resultados possíveis a partir do trabalho do ortopedista, sempre aliado ao de outros profissionais, como fisioterapeutas e educadores físicos, extrapola de forma considerável seu objetivo imediato.

 “O mais gratificante na ortopedia é compreender o que os pacientes desejam de verdade e, de alguma maneira, ajudá-los a alcançar o que querem. Com pacientes da terceira idade, pequenas conquistas têm um valor enorme. Ver a reação e a gratidão depois de um tratamento bem-sucedido é o mais valioso.”

“Ao passar por uma artroplastia [substituição da articulação natural, total ou parcialmente, por uma prótese], além de superar as dores associadas à doença, o que não é pouca coisa, o paciente pode realizar atividades físicas que lhe trazem ganhos à saúde que vão muito além dos ganhos ortopédicos.”

“Cada vez mais, os esforços dos profissionais de medicina vão na direção de proporcionar qualidade de vida a todos os seus pacientes, mas, sobretudo, aos mais idosos.”

Longevidade tem relação estreita com medicina, afinal, o objetivo da medicina é promover saúde e, saudáveis, aumentamos nossas chances de viver mais. Por isso, não é exagero dizer que, na mesma medida em que avançam nossos conhecimentos e tecnologias médicas aumenta também a nossa longevidade.

 Porém, tão ou mais importante do que viver mais é viver bem, com capacidade de desfrutar das atividades de que se gosta. Na realidade, quão mais longevos somos, maiores as chances de termos algumas limitações e privações físicas. Afinal, o tempo desgasta tudo e todos.

 É de conhecimento público que o número de idosos no Brasil cresce numa razão superior à das demais faixas etárias: o índice de natalidade caiu (segue caindo), a expectativa de vida aumentou (segue aumentando) e, em breve, teremos mais idosos do que crianças no País.

 “Diante dessa realidade, cada vez mais, os esforços dos profissionais de medicina vão na direção de proporcionar qualidade de vida a todos os seus pacientes, mas, sobretudo e por razões óbvias, aos mais idosos”, diz o ortopedista e cirurgião de joelho Dr. Paulo Henrique Araujo.

“Não faz muito tempo, ao superar os 50 anos de idade, as pessoas, com algumas exceções, passavam a ter uma vida bastante limitada em termos de realizações físicas. Hoje, tenho pacientes com mais de 70 anos que fazem, ainda, atividades que eram pouco comuns para alguém nessa faixa etária há duas ou três décadas.”

Atividade física para todos

O fato é que, quando se analisa apenas a ortopedia, é flagrante como o desenvolvimento de conhecimentos, técnicas e tecnologias têm permitido colocar muito mais “vida” na longevidade dos pacientes do que se poderia imaginar num passado não tão distante.

 “Não faz muito tempo, ao superar os 50 anos de idade, as pessoas, com algumas exceções, passavam a ter uma vida bastante limitada em termos de realizações físicas. Hoje, tenho pacientes com mais de 70 anos que fazem, ainda, atividades que eram pouco comuns para alguém nessa faixa etária há duas ou três décadas. Na realidade, fazem coisas que pessoas mais jovens, muitas vezes, não se entusiasmam a fazer.”

 Evidente que o mérito deste feito não cabe apenas à medicina ortopédica. Há outros fatores, inclusive especificidades biológicas e genéticas — as pessoas são diferentes. Porém, a consciência de que a atividade física é importante para todos não é mais exclusiva às pessoas que sempre gostaram de se exercitar.

 “A atividade física é importante em todas as idades e para todas as pessoas, porque melhora a saúde e a qualidade de vida. Assim, a ortopedia cumpre um papel fundamental quando recupera alguém para a atividade física, mesmo as mais simples atividades. É possível perceber isso com clareza entre os pacientes idosos que sofrem com artrose, por exemplo.”

“Ao passar por uma artroplastia [substituição da articulação natural, total ou parcialmente, por uma prótese], além de superar as dores associadas à doença, o que não é pouca coisa, o paciente pode realizar atividades físicas que lhe trazem ganhos à saúde que vão muito além dos ganhos ortopédicos.”

Ampliando os limites

Dr. Paulo faz referência ao fato de, hoje em dia, ser possível, mesmo com prótese, exercitar-se. “Ao passar por uma artroplastia [substituição da articulação natural, total ou parcialmente, por uma prótese], além de superar as dores associadas à doença, o que não é pouca coisa, o paciente pode realizar atividades físicas que lhe trazem ganhos à saúde que vão muito além dos ganhos ortopédicos.”

 Dessa forma, os resultados possíveis a partir do trabalho do ortopedista, sempre aliado ao de outros profissionais, como fisioterapeutas e educadores físicos, extrapola de forma considerável seu objetivo imediato.

 “O mais gratificante na ortopedia é compreender o que os pacientes desejam de verdade e, de alguma maneira, ajudá-los a alcançar o que querem. Com pacientes da terceira idade, pequenas conquistas têm um valor enorme. Ver a reação e a gratidão depois de um tratamento bem-sucedido é o mais valioso.”