Aos 73 anos, Adilson precisou escolher entre uma cirurgia, nem sempre recomendada para alguém de sua idade, ou abrir mão da prática de esportes dos quais ele não se via longe

“Depois de uma análise minuciosa do meu caso e das minhas condições, Dr. Paulo foi categórico: ‘Se quiser voltar a jogar tênis, vai precisar de cirurgia’.” Adilson reconhece que, para alguém de 73 anos, normalmente é preferível não se submeter a uma cirurgia, mas o caso dele era diferente: ele não se via longe das quadras.

“A primeira opção de tratamento que passa pela cabeça numa situação como essa é não operar”, diz Dr. Paulo. “De fato, não é usual reconstruir o LCA de um paciente com esta idade. Mas Adilson, em particular, era [e é] muito ativo e a expectativa de não mais poder jogar tênis por causa a sua lesão o deprimia.”

 

O fato de ser fisicamente ativo ajudou na decisão. “Uma pessoa com idade mais avançada, mas fisicamente ativa, costuma correr menos riscos numa cirurgia do que um jovem sedentário. A cirurgia e a reabilitação trazem uma demanda física bastante grande e o histórico de atividades físicas ajuda a responder satisfatoriamente a essas demandas”, explica o fisioterapeuta Vinícius Bispo.

Uma escolha criteriosa

Adilson conta que, antes de se submeter à cirurgia, consultou várias pessoas que tinham passado pelo procedimento e, por meio dessa pesquisa, chegou ao nome do Dr. Paulo Araujo. “Fui para a consulta, já com a ressonância e a mostrei ao Dr. Paulo, que disse: ‘Realmente, houve uma ruptura no LCA [ligamento cruzado anterior]’.”

Dr. Paulo também verificou a necessidade de fazer reparos meniscais e procurou tranquilizar Adilson quanto aos riscos da cirurgia, reiterando que era a melhor escolha no caso dele e que, depois da operação e da reabilitação bem feitas, ele poderia retomar sua vida de práticas esportivas sem grandes preocupações.

“Era tudo o que eu queria ouvir. Se eu tivesse uma vida sedentária, talvez não optasse pela cirurgia, mas, como não é meu caso, era importante fazê-la. A partir do momento que juntei as informações, não tive dúvidas de que deveria e queria fazer a cirurgia”, diz Adilson.

O paciente passou pela cirurgia, que foi bem-sucedida, e iniciou a reabilitação cuja finalidade era conferir, ao paciente, amplitude de movimento completa, boa força muscular, bom equilíbrio e boa consciência corporal. Para isso, claro, ele teria, ao fim do tratamento, de responder satisfatoriamente aos testes funcionais. Respondeu.

“Operei-o em março de 2019. Em dezembro do mesmo ano, ele finalizou a reabilitação, começou a preparação física e retornou ao tênis em janeiro de 2020. Está muito feliz e eu também. Ajudar um paciente a fazer o que gosta é a maior recompensa que recebo”, completa Dr. Paulo

“Operei-o em março de 2019. Em dezembro do mesmo ano, ele finalizou a reabilitação, começou a preparação física e retornou ao tênis em janeiro de 2020. Ajudar um paciente a fazer o que gosta é a maior recompensa que recebo”, completa Dr. Paulo

O efetivo retorno

“Ao passar nos testes funcionais, acaba a parte de fisioterapia e entra o educador físico para cuidar do fortalecimento muscular e do aumento da capacidade cardiorrespiratória para o efetivo retorno às atividades”, explica Bispo.

“Operei-o em março de 2019. Em dezembro do mesmo ano, ele finalizou a reabilitação, começou a preparação física e retornou ao tênis em janeiro de 2020. Está muito feliz e eu também. Ajudar um paciente a fazer o que gosta é a maior recompensa que recebo”, completa Dr. Paulo

“Me sinto seguro. Não sinto nenhuma limitação. Aquilo que a mente manda fazer, o corpo obedece. Valeu a pena todo esse esforço”, conclui Adilson.