“Causas de Falhas na Reconstrução do LCA e Revisão do LCA”, “Reconstruções Extra-Articulares Associadas ao LCA” e “Lesões na Raiz dos Meniscos Medial e Lateral” foram os temas dos dois excelentes eventos dos quais participei na segunda e na terça-feira desta semana.
Na segunda e na terça-feira desta semana, tive a oportunidade de participar de dois eventos bastante enriquecedores que trataram de LCA e meniscos.
Segunda-feira (29), houve uma rodada de aulas para ortopedistas do 4º ano de residência, profissionais que estão se especializando em cirurgia do joelho. Como membro da Comissão de Apoio Científico da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Joelho (SBCJ), eu tive o prazer de ser o moderador de toda a sessão, que foi organizada pela entidade.
Terça (30), participei do meeting científico, do qual sou um dos organizadores e que ocorre semanalmente, sempre às terças-feiras, envolvendo ortopedistas e fisioterapeutas.
Reconstrução de LCA
Na segunda os temas das aulas foram “Causas de Falhas na Reconstrução do LCA e Revisão do LCA”, do qual tratou o Dr. Fernando Cury, da UNIFESP; “Reconstruções Extra-Articulares Associadas ao LCA”, abordado pelo Dr. Anderson Stiegemaier, do IOT de Joinville, e, por fim, discussão de casos clínicos relacionados a ambos os temas com o Dr. Fabrício Fogagnolo, da FMRP-USP.
Aula sobre meniscos
Na terça, o palestrante do nosso meeting científico foi o Dr. Gustavo Rincón, um grande amigo colombiano, com o qual tive o prazer de estudar e trabalhar na Universidade de Pittsburgh, e que hoje chefia o Departamento de Ortopedia do Hospital de San José, em Bogotá.
Rincón, que nos falou sobre “Lesões na Raiz dos Meniscos Medial e Lateral”, também é ex-secretário do Capítulo de Artroscopia y Traumatología Deportiva da Sociedad Colombiana de Ortopedia.
Olá Cristiano,
O caso ao qual você se refere não tinha lesão de menisco, portanto a comparação com o seu caso não é possível.
Reafirmo que à distância é muito difícil opinar sobre o seu caso, mesmo com as descrições detalhadas que você fornece. Um exame físico detalhado e a análise das imagens dos seus exames são fundamentais para a decisão. Mais difícil ainda seria dizer se sua decisão passada foi correta, ou não. Meu conselho é você se ater ao presente e esquecer o passado. Converse abertamente com seu médico. Ele é quem reune as informações mais precisas sobre o seu caso.
No caso de tratamentos conservador postado, o paciente não possuía lesão no menisco medial?
Foi uma ruptura isolada de lca com tendinite?
No caso de conseguir fazer tudo como esse paciente mas ter algumas dores e estalos mediais por ter lesão longitudinal no menisco associada ao lca contra indicaria a tentativa de não operar? O senhor deve lembrar da minha história dr! Sou Cristiano que teve CeA gástrico, e em 2018 não operei lca e menisco após indicações e uma indicação não cirúrgica. Aguardo retorno pois já passaram- se dois anos. Não reforcei como devia a musculatura mas vendo este caso vejo que o médico tinha razão em tentar mas agora apesar de não ter falseio sinto algumas dores , ardências mediais e insegurança quanto ao desgaste. Estava em fisioterapia mas a pandemia fechou tudo. Parei quando estava melhor tinha uma tendinite na para de ganso também, mas sempre tive dor ao descarregar peso sobre a zona medial. Mas como passou muito tempo uma meniscectomia poderia piorar o quadro? Se tivesse confiado mais mesmo com algumas dores poderia ter sucesso e evitar o desgaste com tratamento conservador? Ainda é possível?
Aguardo retorno e desde já agradeço dr. Paulo!