“Desde o início até o fim, é importante que a gente enxergue o paciente como um indivíduo. O tratamento [inclusive a decisão se é preciso operar o joelho ou não] deve ser individualizado”, Dr. Paulo Henrique Araujo
A definição sobre se o melhor tratamento para uma lesão é mesmo operar o joelho exige mais cuidado e atenção do que se possa imaginar.
De antemão, Dr. Paulo Henrique Araujo explica que é fundamental dizer que não basta apenas ler um laudo de exame, é preciso entender a queixa do paciente, detalhes do que aconteceu com ele no instante da lesão, analisar as situações de dor e a intensidade dela, que tipo de limitação a lesão gerou, saber a sua idade, sua profissão e algumas atividades que gosta e não abre mão de fazer.
Depois de tudo isso, deve-se examinar os dois joelhos do paciente, o lesionado e o não lesionado. Deve-se começar pelo não lesionado, que servirá de referência para a análise. Depois do exame físico, vamos para os exames de imagem e é preciso ver as imagens, não apenas o laudo.
“Vale observar que os exames de imagem, embora muito importantes, não podem ser consideradas as principais fontes de dados para o diagnóstico, eles precisam ser entendidos sempre no contexto das demais informações anteriormente destacadas”, explica Dr. Paulo.
A razão da anamnese inicial e do conhecimento sobre os hábitos do paciente são essenciais para a definição do tratamento, que sempre precisa respeitar aspectos da sua individualidade. “Desde o início até o fim, é importante que a gente enxergue o paciente como um indivíduo. O tratamento precisa ser individualizado.”
Para saber mais sobre o tema, assista ao vídeo completo abaixo: